domingo, 25 de outubro de 2009

Sophie Cap. 3

Os raios de sol invadiram meu quarto. Eu lutava para voltar a dormir, quando senti alguém bater em minhas costas.

-Acorda, Sophie. Você tem que ir para o colégio. - A voz de Victória invadiu a minha cabeça e isso fez eu abrir um pouco os meus olhos.

-Não! - retruquei

-Mas a senhorita precisa! Você dormiu no computador! Vamos, acorde!

-Não! - Virei a cara e joguei o meu cabelo em cima – Nã vou para o colégio hoje! - choraminguei.

-Mas...

-Não! - a interrompi

Me irritei com a luz que vinha da janela então me levantei e me joguei na minha grande cama de casal. Entrei dentro do cobertor e cobri meu rosto.

-Mas... Sophie! - chamou Victória.

-Me deixa Vic. - disse – E quando eu acordar quero um banquete como café da manhã. Agra feche as cortinas!

Ouvi passos e depois das cortinas se fechando.

-Mas Sophie, sua...

-Tchau Vic! Te vejo daqui a pouco.

Ela saiu e fechou a porta. Escobri minha cabeça e a coloquei entre as mãos. Parecia que ia explodir.

Me ajeitei na came e voltei a dormir.


Acordei com o martelar da minha cabeça. Me sentei na cama e me virei para o computador. Tentei me lembrar que horas fui dormir, mas minha cabeça duia tanto que não consegui. Me recordei de algumas coisas que eu e o newyorkkid conversamos. Me lembrei de sua simpatia, de sua doçura. Ele era tão fofo... Será que era gay? Não!, pensei comigo mesma. Ele tinha acabado de terminar um relacionamento. Com um a menina. Tinha certeza.

Me levantei e calçei minhas pantufas. Fui em direçao à minha escrivaninha e olhei as horas. Já eram mais de dez da manhã. Me diriji até ao banheiro e me olhei no espelho. Eu estava horrível! Olheiras, cabelho emanharado e cara de sono.

Decidi tomar um banho. Tirei meu pijama e o joguei no chão. Entrei no box e ligui a água fria. Quando a água gelada tocou minha pele, acordei em um segundo. Me ensabui lentamente, e depois lavei o meu cabelo com o meu shampoo francês favorito. Tinha cheiro de menta.

Desliguei o chuveiro e me enxuguei. Me enrolei na toalha branca e saí do box. Fui em direção da porta que dava para o meu closet e abri.

Meu closet era quase ¼ do meu quarto, então tinha várias opções. Minha mãe era uma famosa estilista, enta isso ajudava um pouco.

Peguei um mini-vestido deseda rosa-pink com costas nuas. Estava muito quante mesmo estando no meio do outono, então achei apropriado.

Saí do quarto e desci as escadas.

-Victória! - gritei.

Cruzei a sala de estar e fui para a sala de jantar. Me sentei e esperei

-Já acordou – disse Victória entrando na sala.

Olhei para ela e dei um sorriso.

-Bom dia! É... o que tem para comer?

-Sua mãe mandou sua nova lista de café da manhã. Já está tudo pronto. Eu vou buscar.

Acenti com a cabeça e me virei. Depois de cinco minutos, Victória chegou com uma bandeija e colocou na minha frente.

-Suco, frutas, uma fatia de pãp integral, iogurte... - Vic disse apontando cada coisa enquanto falava.

-Pera aí! - a interrompi – Nada de ovos, cereal, café?

-Isso foi o que sua mãe mandou. De uma nutricionista francesa. E por falar em sua mãe...

-Ta bom Vic, ta bom... - a interrompi novamente

Peguei a fatia de pão e dei uma mordida.

Acabei o café da manhã e fui para a sala de TV me distrair um pouco.

Enquanto via TV, ouvi um barulho vindo da sala. Coloquei no mudo para poder ouvi melhor. Ouvi a voz de Victória e da... minha mãe. O que ela está fazendo aqui?, pensei comigo mesma. Ela deveria estar em Paris, e só iria voltar no fim de semana.

Me levantei e corri para a sala, me deparando com minha mãe e Victória no meio de um monte de malas.

-Sophie? Não deveria estar na escola? - perguntou minha mãe.

-É... não estava me sentindo muito bem... - parei por um segundo e percebi que não via ela há mais de um mês. Corri até ela e a abraçei – Estava com saudades! Como está o papai?

Ela me abraçou também e depois me beijou na testa.

-Ele está bem e com saudades. Teve que ficar lá para resolver umas coisas, mas vota e algumas semanas.

Acenti com a cabeça, tentando me lembrar quando foi a últimavez que fui a Paris. Tinha que fazer umas comprinhas por lá...

-Bom, acho que já que está passando mal, não vai poder me servir de modelo.

Como assim? Adorava serir de modelo para minha mãe.

-Não! - disse – Só é uma dor de cabeça. Claro que posso lhe servir de modelo. Ainda estou em forma, não estou?

Ela sorriu e se virou para Victória.

-Pode se retirar para poder er os seus presentes. Ou poe ver Sophie desfilando com as minhas novas roupas.

-Volto em um segundo – respondeu Vic

-Ah! E pode trazer um comprimido para a dor de cabeça de Sophie?

-Claro senhora.

Victória saiu a sala para o seu quarto. Me virei para minha mãe.

-Então...

-Vamos. - falou minha mãe pegando umas malas – Na sala de costura.

Peguei uma mala de sua mão e me diriji para a sala de costura. Quando entrei fui direto para o provador e tirei o meu vestido.

-Qual vai ser o primeiro? - perguntei

ela me passou um vestido e veludo preto com gola canoa e que ia atá a um palmo acima do joelho.

Saí do provador e minha mãe me encarou.

-Precisa de alguns detalhes...

O vestido era de inverno. Ela estava atrasada. Deveria estar a coleção de primavera.

-Mãe, não está um pouco atrasada? Não deveria estar na primavera?

-Sim, mas esta é a minha última peça de inverno. Só queria dar uns retoques.

Ela pegou uma faixa branca de veludo e amarrou na cintura. Pegou um broche com uma pequena pedra de topázio e prego no lado direito do vestido.

-Assim ficou melhor. Vou pedir para fazerem mais desses broches. Dê uma volta.

Rodei lentamente.

-Ótimo, agora pode se trocar. E vista... - ela remexeu em sua mala e me entregou uma calça skinny lilás e uma bata coloria – isso. Vai só experimentar rupas da minha linha jovem.

Passei horas vestindo roupas, até que a campainha tocou e Victória foi atender. Depois de alguns minutos Victória voltou.

-Sophie, Jullie está aqui.

-Tá. Mãe eu...

-Pode se trocar. - minha mãe me interrompeu – Vou fazendo os retoques que analizei.

Acenti e me troquei rapidamente. Fui para a sala de estar e avisei Jullie me esperando anciosamente.

-Sophie! - gritou ela - Por que voce não foi para o colégio hoje?

Me lembrei da minha madrugada e sorri.

-Você nem vai acreditar. - disse me sentando ao seu lado.

Contei a história toda. Do começo até ao fim. Ela ficou tão animada quanto a mim. Enquanto contava a história para ela, fui me lembrando de alguns momentos e fui me encantando ainda mais pelo newyorkkid. Ele era tão fofo.

-Que fofo – falou Jullie com um pequeno brilho nos olhos.

-Eu sei – respondi – Mas.. você ia falar alguma coisa. Fala!

-Ah! É que apartir de hoje você é uma mulher morta.

-O quê? Como assim?

-Tiffany. Ela vai te matar só em olhar para você.

-Tá, o que foi que eu fiz?

-Você nada. Jake sim.

Respirei fundo. Tinha que ser. Será que eu nunca vou me livrar dos dois?

-O que foi que ele fez? - perguntei lentamente.

-Sabe que Tifany é apaixonada por ele desde que tinha... cinco anos de iade.

E por isso que Tiffany me odiava tanto. Jake sempr deu mais atenção a mim do que a ela. Ela por incrível que pareça já foi um dos meus melhores amigos. Mas a minha rivalidade com a Tiffany é porque a mãe dela também é uma estilista. Não tão famosa quanto a minha mãe, mas é.

Quando elas eram pequenas, elas eram amigas e sonhavam em ter uma marca de moda juntas quando crecessem, mas não foi bem isso o que aconteceu.

Quando minha mãe se formou no ensino médio, ela foi para a Europa ao invés de ir para a faculdade e la ela conheceu o meu pai. Ela então decidiu ficar um tempo por la e abrir uma pequena loja de ropas já que ela desenhava modelos e costurava. Mas a minha avó, mãe do meu pai, era presidente de uma revista de moda francêsa na época e publicou a loja da minha mãe, que fez sucesso depois disso e, na mesma época, minha mãe se casou com o meu pai.

Ela então decidiu vltar para poder falar pessoalmente com os pais dela, meus avós, que ela havia se casado e tinha aberto uma loja de roupas na França e que a loja estava fazendo sucesso.

Meus avós ficaram tão felizes por ela, que abriram uma loja dela aqui em Nova Jersey e em Nova York, onde fez sucesso também e eela virou uma estilista famosa, já que a loja começou a abrir em outros paises, enquanto a mãe da Tiffany não sendo tão famosa assim.

Sei que isso é assunto as nossas mães, mas Tiffany insiste trazer isso para a minha vida e a da dela.

-O que Jake fez? - perguntei noamente

-Ele falou para Tiffany que não queria ela por enquanto. E sim você.

Minha dor de cabeça voltou e minha raiva subiu.

Respirei fundo várias vezes, até que jullie resolveu falar alguma coisa.

-Seu irmão ficu no judô. Parece que ele tem uma competição e precisa treinar.

-Obrigada.

-Eu já vou indo, mas depois eu ligo ou venho aqui. Apareça na janela mais tarde. Ontem você não apareceu, mas eu consegui te ver perambulando pelo quarto. Mas agora e já sei o por que do sumisso.

-Minha mãe voltou.

-Sério? Então eu passo aquei depois para falar com ela, pode ser?

-Claro.

-Tá. Então tchau.

-Tchau.

Jullie saiu e eu subi para o meu quarto.

Liguei o computador e escrevi uma mensagem para o newyorkkid.

"Você está aí?"

Menos de dois minutos se passaram e recebi a resposta.

"Estou. E aí?"

Pensei u pouco e escrevi uma nova mensagem.

"Posso desabafar? Estou precisando."

Esperei pela negação ou por nenhuma resposta, mas em menos de um minuto lá estaa a minha resposta.

"Claro! Acho que estou te devendo isso por ontem."

Ri e começei a escrever sem citar nomes, mas enquanto escrevia percebi uma lágrima escorria pela minha bochecha. A enxuguei e continuei a escrever.

Minha vida estava ando tantas voltas que eu estava começando a ficar tonta. Precisava de alguém, e essse alguém era o newyorkkid.

domingo, 11 de outubro de 2009

Segundo Capítulo

O dia foi bem carregado. Primeiro: o Peter ficou me pentelhando para eu ficar com o mané do Jake. Depois de dizer não dez vezes, resolvi somente o ignorar.

Depois foi Jullie, que ficou horas falando no meu ouvido, perguntando sobre como eu podia achar o Eduardo bonito e dando mil motivos pra achá-lo só um nerd nojento e sem educação.

E por um milagre, meu irmão foi o único que não me irritou. Ficou tagarelando com seu melhor amigo Filip da escola até a academia de judô, onde eu costumava deixar os dois depois da aula. Decidi então pegar meu ipod, me perguntando o porquê de não ter feito aquilo antes. Teria me poupado da conversa sobre explosivos e coisas inflamáveis dos pirralhos. Segui, então, o caminho até em casa.

Já estava ofegante quando avistei o pequeno conjunto de casas onde eu, Jullie e Peter morávamos. Ah, é. Jullie e Peter. Meus vizinhos... Droga.

Definitivamente, meu dia (ou o que sobrava dele) estava arruinado. Eles moravam na casa 74, que, por um acaso era ao lado da minha. Eu já podia ver, ou melhor, ouvir a voz dos dois em minha mente, insistindo para eu ficar com o mané bobão do Jake ou dando mais mil motivos para eu não achar o Eduardo bonito.

Entrei em casa e bati a porta com força.

- Cheguei! – gritei.

A casa cheirava a chocolate. Larguei minha bolsa no sofá e fui para a cozinha.

- Brigadeiro? – Perguntei para Victória, minha empregada. – O que deu em você? Isso é que é milagre! – Peguei uma colher e enfiei dentro da panela, pegando a maior quantidade que podia.

- Não pense que vai ser sempre, mocinha. Só hoje, ok? – Ela fez uma cara séria.

- Claro, claro. Só hoje. – Sorri. - Vic, se a Jullie ou o Peter tocarem a campainha, fala que eu não estou ok?

- Tanto faz. – Ela revirou os olhos – Eu acho que eles saíram mesmo.

Abri um sorriso. As minhas esperanças de um fim de tarde agradável começavam a voltar. Segui até meu quarto, agradecendo aos céus. Larguei minha mochila em cima da cama e liguei o computador. Precisava ler meus e-mails.

Para minha surpresa, só havia um não lido.

"Oi. Por favor, antes de você ignorar totalmente esse e-mail, leia até o fim, é importante pra mim.

Me desculpa se eu não sou o cara que você queria que eu fosse. Me desculpa se eu não te trato como você merece. Eu sei que você merece mais que isso. Eu não queria dizer aquilo, hoje no almoço. É sério, não mesmo. Você sabe que eu amo você, que você é a garota que eu quero. Eu não sei o que fazer pra te conseguir de volta. Eu te amo."

Fiquei paralisada. É claro que aquela mensagem não era para mim. Mas não foi isso que me paralisou. As palavras eram tão sinceras, tão lindas... Sorri para a tela do computador. Mesmo não o conhecendo, não podia arruinar as chances dele com a garota que ele amava.

"Caro newyorkkid,

Suas palavras foram maravilhosas. Mas sinto te dizer que você digitou o endereço de e-mail errado. Tudo bem, é assim mesmo quando se está cego de paixão. Sei que você ama essa garota de verdade, não quis desperdiçar sua chance de pedir desculpas. Tenho certeza que ela não irá resistir às suas palavras.

Adeus."

Apertei o botão "Enviar". Em menos de cinco minutos outro e-mail dele estava em minha caixa de entrada.

"Cara heartbreaker,

Agradeço por sua intenção. Acho que estou feliz de ter digitado o e-mail errado. Não sei realmente se queria dizer aquelas palavras. Não tenho certeza dos meus sentimentos, só escrevi o que me veio em mente, e não pensei duas vezes. Só depois de enviar que eu percebi o que eu acabara de fazer. De qualquer forma, obrigado pelos elogios. Vou salvar o e-mail. Se algum dia eu gostar de alguém de verdade, eu mando.

Tá, eu estou brincando. Obrigado outra vez.

Adeus."

Sorri de novo e apertei o botão "Nova Mensagem".

"Caro newyorkkid,..."

E assim nós passamos o resto da tarde. E a madrugada.

sábado, 10 de outubro de 2009

gente, desculpa.

Oi gente, prazer, er Giovanna. Então, eu vim aqui rapidinho, me desculpar. Eu prometi pra Marina que postaria o segundo capítulo hoje, mas não vai dar. Foi mal mesmo, mas amanhã eu estou aqui de volta, aí eu posto, ok?
xoxo, MaGiViTa.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Primeiro capítulo pronto!

E aí? Gostaram?? Se preparem que o segundo capítulo já está vindo por aí! É no sábado! Fiquem ligados!

Ah! E se gostaram, posem! Se não gostaram, também postem! E se tiverem alguma opinião... TAMBÉM POSTEM!

Até a próxima!
xoxo, MaGiViTa!

Sophie - Cap. 1 - Parte 2!

Saí da sala com um leve sorriso no rosto e fui para o refeitório. Já era hora do almoço, mas não vi ninguém do meu ano. Olhei para o grande relógio que ficava na entrada do restaurante e vi que ainda faltavam cinco minutos para minha turma ser liberada.
Ouvi uma voz familiar me chamando e quando me virei vi o meu irmão mais novo Danny, correndo na minha direção.
-O que foi? - perguntei
-Me paga uma bebida?
-E o seu dinheiro?
-Só deu para comprar um sanduiche - Ele abaixou o olhar como se estivesse desapontado.
-E o resto do dinheiro?
-Tive que pagar uma aposta.
-Então vai ficar sem bebida - Virei a cara
-Mas eu estou com sede!
-Olha, tem um bebedouro bem ali - disse apontando para o fundo do grande salão.
-Mas eu quero refrigerante!
Pensei bem antes de negar. Crianças de onze anos de idade merecem um refrigerante
-Olha... Só hoje, OK? - disse entregando o dinheiro a ele.
-Valeu! - Ele pegou as notas da minha mão e correu para a fila.
Respirei fundo, caminhando até lá também. Comprei um pedaço de pizza e uma soda. Enquanto pagava, percebi que minha turma já havia decido, pois Peter veio correndo até a mim, perguntando o que acontecera. Expliquei a ele tim-tim por tim-tim. Ele ficou se perguntando como eu sempre conseguia escapar das garras o sr. Kenneth.
-É porque eu sou a queridinha dele. - Sorri.
-Como? Você é a garota que mais vai lá!
-É o meu encanto - disse, me gabando.
-Oi! - disse Jullie atrás de mim - E aí? Ouvi que você foi para a sala do diretor de novo...
-É, mas ele só me deu anotação
-Pelo ao menos alguma coisa - Ela sorriu baixo.
-Ah! - gritou Peter - Lembrei!
-O que foi, garoto? - perguntei.
-Me lembrei o que eu tinha que falar com você. Hoje cedo. É que o Jake veio falar comigo e... sabe, ele pediu para eu falar que ele queria... conversar com você.
Jake. O garoto mais nojento do colégio. O mais ridículo, o mais metido... E o mais gato. Ele era aquele tipo de garoto que todas as garotas babam quando passa, e que todas querem ficar. Menos eu. Ele era muito nojento. Batia nos nerds e roubava dinheiro dos idiotas, mesmo sendo rico. Por isso que não gostava dele.
-Sei muito bem que tipo de conversa que ele quer ter. - disse
-Soph, fala sério! Acho que não dá nem para contar nos dedos com quantos gratos você ficou semana passada!
-Mas ele é diferente.
-Sophie, ele é homem e tem boca, não é? Então! Se você fizer isso eu vou poder ser amigo dele! - ele me implorava.
-Peter, você já tem amigos! Não precisa ser amigo desse monstro!
-Olha o Dave e o Eduardo são legais, mas não são populares...
-As pessoas me consideram popular, e eu não ando com o grupo da Barbie e companhia. Fala sério! Você tem a mim. E... para falar a verdade, o Eduardo até que é bonitinho.
-O quê? - gritou Jullie - O Eduardo é o QUÊ?
O Eduardo era aquele nerd tradicional: aparelho freio-de-burro, óculos fundo-de-garrafa, cabelo comprido com gel e camisa quadriculada. Ah! E uma falta de educação imensa. No meio da sala de aula assoava o nariz e saia aquelas melecas verdes nojentas... eca!
-Bonitinho - respondi - Olha, se ele tirasse aquele aparelho, colocasse lentes, cortasse o cabelo, mudasse o visual e aprendesse a assoar o nariz no banheiro, ele até que seria bonito. Adoro a cor do cabelo dele.
Jullie abriu a boca, e depois fechou. Respirou fundo e se voltou para o seu suco.
A aula depois do almoço foi bem rápida e a última, bem divertida. Educação física.
Jogamos vôlei, e eu me diverti muito com a Tiffany, a rainha das Barbies, no time adversário. Sempre fui boa em vôlei, então sempre me mandavam a bola para atacar. Por isso, usei esse presentinho para atacar aquela nojentinha. Até que ela conseguiu desviar e deu um xilique.
-Professor, a Sophie fica sempre mandando a bola para cima de mim! - ela gritou.
-Eu? - perguntei - Eu miro a bola o chão. É ela que vai para cima da bola - menti
-Vamos continuar o jogo, OK? - disse o professor tirando a sua atenção do jogo de hókey dos meninos.
-Ta bom, ta bom - disse Tiffany
O professor voltou a olhar para o jogo de hókey e nós voltamos ao jogo. Tiffany veio até a mim e falou baixo:
-Se você falou mesmo a verdade - uma coisa que eu acho bem improvável - você deve ser mesmo muito ruim de mira.
Pensei um pouco. Eu não podia deixar barato.
-Verdade, devo ser mesmo. Porque... para errar uma bola como você...
Ela fez uma careta para mim e voltou para a sua posição.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Sophie - Cap. 1 - Parte 1

Enquanto tentava passar pela multidão do corredor do colégio até chegar ao meu armário, avistei uma coisa alta, magra e pálida tentando se desviar das pessoas. Peter. Dava para ver de longe. Ele era o único menino alto e magro como um vara-pau. A pele mais branca que a neve, com uma pequena juba na cabeça e olhos azul-piscina. E o pior de tudo... é, ele era o meu melhor amigo.
Na verdade, não posso chamá-lo assim pois, melhores amigos são aqueles que contam tudo uns para os outros. Eu não contava tudo para ele. E sim para a meia-irmã gêmea dele.
Tá! Sei que não existem meio-irmãos gêmeos, mas para eles existem. O pai dele, o sr. Wootton se casou com a mãe de Jullie quando eles tinham dois anos de idade. A parte dos gêmeos é que por pura conhecidência, fazem aniversário no mesmo dia. É, muito estranho, eu sei.
Quando cheguei ao meu armário, Peter conseguiu me alcançar.
-Oi Soph! - disse ele ofegante
-Oi! - disse abrindo o meu armário - Já...
-Pera aí! - ele me interrompeu - Eu tenho que te falar uma coisa.
-O quê? - perguntei enquanto procurava o meu livro
Ele pensou um pouco até que abriu a boca
-Esqueci - ele disse com uma cara decepcionada.
Ri. Isso sempre acontecia com ele. Peguei meu livro de espanhol e fechei o meu armário.
-Já pegou livro?
-Negativo.
-Peter, você passou pelo seu armário e não pegou o seu livro? Na semana passada chegamos arasados em todas as aulas de espanhol. A professora Maria vai simplesmente nos matar.
-Tá. Foi mal! - ele disse, voltando ao seu armário.
O corredor já estava quase vazio e faltava pouco tempo para a monitora passar, conferindo se todos estavam dentro de sala de aula.
Peter abriu seu armário e pegou o livro. Rapidamente, corremos em direção da sala da professora Maria e quando chegamos, abri a porta sem hesitar nem um segundo.
-Buenos días, profesora - disse baixo, enquanto ia para o meu lugar.
Me sentei e abri o meu livro em uma página qualquer. Olhei para frente e vi o olhar da professora me fuzilando antes de se voltar para a lista de chamada. Ainda estava na letra M.Ótimo.
A aula passou meio devagar. Também, quase cem exercícios para fazer. E na hora de corrigir, as mais difíceis era sempre eu que tinha que responder. Bom, até que eu dei um escândalo e fui parar na sala dodiretor.
Entrei na sala de espera e me deparei com Rose, a secretária.
-Sophie, terceira vez essa semana - ela disse tirando o olhar da tela do computador - E ainda é terça.
-Você acredita que ela me chamou de abusada e começou a gritar comigo, se recusando a responder o dever? - a professora disse, com seu sotaque espanhol.
-Olha aqui - disse eu me defendendo - eu só fui me defender, ta legal? Foi a senhora que começou, me fazendo responder todas aquelas perguntas difíceis.
-Olha, eu não vou ficar aqui discutindo com você, enquanto eu ainda tenho vinte minutos de aula para dar. Com licença - a professora disse, saindo da sala de espera.
Rose pegou o telefone e discou para o diretor. Me sentei na poltrona de couro que ficava ao lado da porta.
-Diretor Kenneth, a senhorita Sophie Lohan está aqui fora - Rose disse.
Ela esperou um pouco e colocou o telefone no gancho outra vez.
-Pode entrar - ela disse
Me levantei e fui e direção à porta. Rose a abriu e eu entrei, me deparando com o sr. Kenneth me fuzilando com os olhos.
-De novo, senhorita Lohan? O que aconteceu agora?
Abri a boca para falar, mas Rose me interrompeu.
-Ela chamou a professora Maria de abusada e discutiu com ela aos gritos.
-Pera aí! Não foi bem assim!
-Olha, eu tenho muita coisa para fazer, então... - Rose disse
-Claro! Pode ir Rose - o diretor assentiu
Rose acenou com a cabeça e saiu.
-Sophie, ontem já foram duas vezes...
-Olha, aquela guerra de comida não foi eu que comecei e o dedo quebrado do Jim também não. - menti
-É mesmo? Então quem foi que quebrou?
-Tá - me rendi - aquilo pode ter sido eu, mas...
-Nem mas nem menos, Sophie. Já é a terceira vez. A próxima eu chamo os seus pais para ter uma conversa. Mas...o que aconteceu dessa vez?
Respirei fundo. Não sabia como começar. Falar que cheguei atrasada? Não tinha outro jeito, não tinha opção.
-Bom... é que eu cheguei atrasada e...
-De novo? - o diretor me interrompeu.
-Mas ela ainda estava na letra M da lista de chamada... Voltando ao assunto, foi que na hora de corrigir o dever, ela me pedia para responder as mais difíceis! Isso foi injusto!
-O que foi que você fez? - A expressão do diretor continuava a mesma.
-Chamei ela de abusada! Nada mais que a verdade!
Ele suspirou e pensou um pouco.
-Hoje eu vou te dar mais uma anotação. A próxima é advertência, sujeito a suspensão!
-Obrigada, Ken! - disse aliviada - Obrigada mesmo!
-Me chame de senhor Kenneth o diretor.
-Tá bom Ken! Valeu mesmo! - disse me levantando da cadeira de couro.
-E Sophie... - ele falou - Tente vir com saias mais longas.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sophie!!!

Oi gente!!!!!! tudo bem???

Bom, temos uma novidade!! A nossa história já está com o primeiro capítulo pronto e vamos postar no sábado!!! Bom, como prometido, vamos falar qual a sinopse da história, então lá vamos nós:

Sophie não é uma das meninas mais certinhas do colégio. sempre se mete em confusão e é a maior pegadora do colégio. Tem como melhores amigos os meio-irmãos gêmios Peter e Jullie para te ajudar em qualquer roubada.

Um dia, enquanto estava na caixa de entrada de seu e-mail, recebe uma mensagem por engano de um garoto, onde começam trocam mensagens e conversar todos os dias, e nisso tudo começa a gostar dele. Até que um dia Peter da uma festa na casa dele e ela conhece um cara, Chace, onde - depois de um tempo - começa a gostar dele.

Agora ela está em uma confusão amorosa. O garoto do menssager, fofo e sensível ou Jesse, lindo de morrer e simpático?

Então, gostaram da história??? Comentem! E não se esqueçam que NO SÁBADO vamos postar o primeiro capítulo!

xoxo, MaGiViTA ;*