domingo, 25 de outubro de 2009

Sophie Cap. 3

Os raios de sol invadiram meu quarto. Eu lutava para voltar a dormir, quando senti alguém bater em minhas costas.

-Acorda, Sophie. Você tem que ir para o colégio. - A voz de Victória invadiu a minha cabeça e isso fez eu abrir um pouco os meus olhos.

-Não! - retruquei

-Mas a senhorita precisa! Você dormiu no computador! Vamos, acorde!

-Não! - Virei a cara e joguei o meu cabelo em cima – Nã vou para o colégio hoje! - choraminguei.

-Mas...

-Não! - a interrompi

Me irritei com a luz que vinha da janela então me levantei e me joguei na minha grande cama de casal. Entrei dentro do cobertor e cobri meu rosto.

-Mas... Sophie! - chamou Victória.

-Me deixa Vic. - disse – E quando eu acordar quero um banquete como café da manhã. Agra feche as cortinas!

Ouvi passos e depois das cortinas se fechando.

-Mas Sophie, sua...

-Tchau Vic! Te vejo daqui a pouco.

Ela saiu e fechou a porta. Escobri minha cabeça e a coloquei entre as mãos. Parecia que ia explodir.

Me ajeitei na came e voltei a dormir.


Acordei com o martelar da minha cabeça. Me sentei na cama e me virei para o computador. Tentei me lembrar que horas fui dormir, mas minha cabeça duia tanto que não consegui. Me recordei de algumas coisas que eu e o newyorkkid conversamos. Me lembrei de sua simpatia, de sua doçura. Ele era tão fofo... Será que era gay? Não!, pensei comigo mesma. Ele tinha acabado de terminar um relacionamento. Com um a menina. Tinha certeza.

Me levantei e calçei minhas pantufas. Fui em direçao à minha escrivaninha e olhei as horas. Já eram mais de dez da manhã. Me diriji até ao banheiro e me olhei no espelho. Eu estava horrível! Olheiras, cabelho emanharado e cara de sono.

Decidi tomar um banho. Tirei meu pijama e o joguei no chão. Entrei no box e ligui a água fria. Quando a água gelada tocou minha pele, acordei em um segundo. Me ensabui lentamente, e depois lavei o meu cabelo com o meu shampoo francês favorito. Tinha cheiro de menta.

Desliguei o chuveiro e me enxuguei. Me enrolei na toalha branca e saí do box. Fui em direção da porta que dava para o meu closet e abri.

Meu closet era quase ¼ do meu quarto, então tinha várias opções. Minha mãe era uma famosa estilista, enta isso ajudava um pouco.

Peguei um mini-vestido deseda rosa-pink com costas nuas. Estava muito quante mesmo estando no meio do outono, então achei apropriado.

Saí do quarto e desci as escadas.

-Victória! - gritei.

Cruzei a sala de estar e fui para a sala de jantar. Me sentei e esperei

-Já acordou – disse Victória entrando na sala.

Olhei para ela e dei um sorriso.

-Bom dia! É... o que tem para comer?

-Sua mãe mandou sua nova lista de café da manhã. Já está tudo pronto. Eu vou buscar.

Acenti com a cabeça e me virei. Depois de cinco minutos, Victória chegou com uma bandeija e colocou na minha frente.

-Suco, frutas, uma fatia de pãp integral, iogurte... - Vic disse apontando cada coisa enquanto falava.

-Pera aí! - a interrompi – Nada de ovos, cereal, café?

-Isso foi o que sua mãe mandou. De uma nutricionista francesa. E por falar em sua mãe...

-Ta bom Vic, ta bom... - a interrompi novamente

Peguei a fatia de pão e dei uma mordida.

Acabei o café da manhã e fui para a sala de TV me distrair um pouco.

Enquanto via TV, ouvi um barulho vindo da sala. Coloquei no mudo para poder ouvi melhor. Ouvi a voz de Victória e da... minha mãe. O que ela está fazendo aqui?, pensei comigo mesma. Ela deveria estar em Paris, e só iria voltar no fim de semana.

Me levantei e corri para a sala, me deparando com minha mãe e Victória no meio de um monte de malas.

-Sophie? Não deveria estar na escola? - perguntou minha mãe.

-É... não estava me sentindo muito bem... - parei por um segundo e percebi que não via ela há mais de um mês. Corri até ela e a abraçei – Estava com saudades! Como está o papai?

Ela me abraçou também e depois me beijou na testa.

-Ele está bem e com saudades. Teve que ficar lá para resolver umas coisas, mas vota e algumas semanas.

Acenti com a cabeça, tentando me lembrar quando foi a últimavez que fui a Paris. Tinha que fazer umas comprinhas por lá...

-Bom, acho que já que está passando mal, não vai poder me servir de modelo.

Como assim? Adorava serir de modelo para minha mãe.

-Não! - disse – Só é uma dor de cabeça. Claro que posso lhe servir de modelo. Ainda estou em forma, não estou?

Ela sorriu e se virou para Victória.

-Pode se retirar para poder er os seus presentes. Ou poe ver Sophie desfilando com as minhas novas roupas.

-Volto em um segundo – respondeu Vic

-Ah! E pode trazer um comprimido para a dor de cabeça de Sophie?

-Claro senhora.

Victória saiu a sala para o seu quarto. Me virei para minha mãe.

-Então...

-Vamos. - falou minha mãe pegando umas malas – Na sala de costura.

Peguei uma mala de sua mão e me diriji para a sala de costura. Quando entrei fui direto para o provador e tirei o meu vestido.

-Qual vai ser o primeiro? - perguntei

ela me passou um vestido e veludo preto com gola canoa e que ia atá a um palmo acima do joelho.

Saí do provador e minha mãe me encarou.

-Precisa de alguns detalhes...

O vestido era de inverno. Ela estava atrasada. Deveria estar a coleção de primavera.

-Mãe, não está um pouco atrasada? Não deveria estar na primavera?

-Sim, mas esta é a minha última peça de inverno. Só queria dar uns retoques.

Ela pegou uma faixa branca de veludo e amarrou na cintura. Pegou um broche com uma pequena pedra de topázio e prego no lado direito do vestido.

-Assim ficou melhor. Vou pedir para fazerem mais desses broches. Dê uma volta.

Rodei lentamente.

-Ótimo, agora pode se trocar. E vista... - ela remexeu em sua mala e me entregou uma calça skinny lilás e uma bata coloria – isso. Vai só experimentar rupas da minha linha jovem.

Passei horas vestindo roupas, até que a campainha tocou e Victória foi atender. Depois de alguns minutos Victória voltou.

-Sophie, Jullie está aqui.

-Tá. Mãe eu...

-Pode se trocar. - minha mãe me interrompeu – Vou fazendo os retoques que analizei.

Acenti e me troquei rapidamente. Fui para a sala de estar e avisei Jullie me esperando anciosamente.

-Sophie! - gritou ela - Por que voce não foi para o colégio hoje?

Me lembrei da minha madrugada e sorri.

-Você nem vai acreditar. - disse me sentando ao seu lado.

Contei a história toda. Do começo até ao fim. Ela ficou tão animada quanto a mim. Enquanto contava a história para ela, fui me lembrando de alguns momentos e fui me encantando ainda mais pelo newyorkkid. Ele era tão fofo.

-Que fofo – falou Jullie com um pequeno brilho nos olhos.

-Eu sei – respondi – Mas.. você ia falar alguma coisa. Fala!

-Ah! É que apartir de hoje você é uma mulher morta.

-O quê? Como assim?

-Tiffany. Ela vai te matar só em olhar para você.

-Tá, o que foi que eu fiz?

-Você nada. Jake sim.

Respirei fundo. Tinha que ser. Será que eu nunca vou me livrar dos dois?

-O que foi que ele fez? - perguntei lentamente.

-Sabe que Tifany é apaixonada por ele desde que tinha... cinco anos de iade.

E por isso que Tiffany me odiava tanto. Jake sempr deu mais atenção a mim do que a ela. Ela por incrível que pareça já foi um dos meus melhores amigos. Mas a minha rivalidade com a Tiffany é porque a mãe dela também é uma estilista. Não tão famosa quanto a minha mãe, mas é.

Quando elas eram pequenas, elas eram amigas e sonhavam em ter uma marca de moda juntas quando crecessem, mas não foi bem isso o que aconteceu.

Quando minha mãe se formou no ensino médio, ela foi para a Europa ao invés de ir para a faculdade e la ela conheceu o meu pai. Ela então decidiu ficar um tempo por la e abrir uma pequena loja de ropas já que ela desenhava modelos e costurava. Mas a minha avó, mãe do meu pai, era presidente de uma revista de moda francêsa na época e publicou a loja da minha mãe, que fez sucesso depois disso e, na mesma época, minha mãe se casou com o meu pai.

Ela então decidiu vltar para poder falar pessoalmente com os pais dela, meus avós, que ela havia se casado e tinha aberto uma loja de roupas na França e que a loja estava fazendo sucesso.

Meus avós ficaram tão felizes por ela, que abriram uma loja dela aqui em Nova Jersey e em Nova York, onde fez sucesso também e eela virou uma estilista famosa, já que a loja começou a abrir em outros paises, enquanto a mãe da Tiffany não sendo tão famosa assim.

Sei que isso é assunto as nossas mães, mas Tiffany insiste trazer isso para a minha vida e a da dela.

-O que Jake fez? - perguntei noamente

-Ele falou para Tiffany que não queria ela por enquanto. E sim você.

Minha dor de cabeça voltou e minha raiva subiu.

Respirei fundo várias vezes, até que jullie resolveu falar alguma coisa.

-Seu irmão ficu no judô. Parece que ele tem uma competição e precisa treinar.

-Obrigada.

-Eu já vou indo, mas depois eu ligo ou venho aqui. Apareça na janela mais tarde. Ontem você não apareceu, mas eu consegui te ver perambulando pelo quarto. Mas agora e já sei o por que do sumisso.

-Minha mãe voltou.

-Sério? Então eu passo aquei depois para falar com ela, pode ser?

-Claro.

-Tá. Então tchau.

-Tchau.

Jullie saiu e eu subi para o meu quarto.

Liguei o computador e escrevi uma mensagem para o newyorkkid.

"Você está aí?"

Menos de dois minutos se passaram e recebi a resposta.

"Estou. E aí?"

Pensei u pouco e escrevi uma nova mensagem.

"Posso desabafar? Estou precisando."

Esperei pela negação ou por nenhuma resposta, mas em menos de um minuto lá estaa a minha resposta.

"Claro! Acho que estou te devendo isso por ontem."

Ri e começei a escrever sem citar nomes, mas enquanto escrevia percebi uma lágrima escorria pela minha bochecha. A enxuguei e continuei a escrever.

Minha vida estava ando tantas voltas que eu estava começando a ficar tonta. Precisava de alguém, e essse alguém era o newyorkkid.

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